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quinta-feira, 28 de maio de 2020

“Senso trágico não significa ser pessimista, mas apenas compreender a vida com todas as suas limitações”

Análise técnica e política – Cenário político brasileiro mundial

Artigo

Elô Bittencourt

 

Antes do Brasil pertencer ao sistema de governo atual, presidencialismo, ele era Monarquia e tinha antes da proclamação da República, em 1889, cerca de 1.204.806 escravos

Será que estamos correndo o risco de pertencer ao que éramos antes?

 

O historiador Gordon S. Wood, autor do livro “The Purpose Of The Past: Reflections On The Uses Of History”, que em Português quer dizer: “O objetivo do passado: reflexões sobre os usos da história”, explica que “entender o passado em toda a sua complexidade é uma forma de adquirir sabedoria, humildade e um senso crítico trágico a respeito da vida”. Lógico em seu argumento, o premiado historiador literário americano acerta ao entender traduzir um pouco das raízes do país as quais dificultam-o a evoluir e têm sido tão cruel com os resultados obtidos.  

Maior potência dos Estados Unidos da América, os Estados Unidos têm um Produto Interno Bruno (PIB) aproximadamente 12 vezes superior ao brasileiro e, entre outras conquistas... Já mandou um homem a Lua há mais de quatro décadas, colecionou 74 ganhadores de prêmio Nobel em diversas áreas do conhecimento e apresenta números invejáveis no IDH, o Índice das Nações Unidas que mede o grau de desenvolvimento humano.

Mesmo por isso, o Brasil ter sido independente de Portugal foi muito importante e um passo grande para o país que tinha em 1822 menos de 5 milhões de habitantes, um número menor de pessoas do que tem hoje o Rio de Janeiro. Para o literário, Sérgio Buarque de Holanda a “Independência foi produto de uma “guerra civil entre portugueses”.

Quando a República foi proclamada no Brasil, em 1889, o Brasil era a única Monarquia da América do Sul. Para entender melhor, vamos analisar. Existem dois tipos de sistema de governo, são eles o parlamentarismo e presidencialismo e duas formas de governo que são a República e Monarquia, segundo o especialista em Direito Constitucional, Pedro Lenza. Vou dar um exemplo, o Reino Unido e o Japão, são parlamentaristas pois, detém de um primeiro ministro que governa o país sobe a égide do seu reinado, no caso da Inglaterra, a Rainha Elisabeth 2ª. Já o Brasil detém do sistema de governo presidencialista que é feito pelo voto direto, pelas urnas, democraticamente, que elegeu o atual presidente da República, Jair Bolsonaro.

Logo, podemos compreender que o Brasil sendo ele presidencialista, passou por várias transformações até chegar aqui. O que isso significa? Que o atual presidente, seguido da sua equipe ministerial, escolhida por ele mesmo há exatos um ano e meio, que foi o início do seu mandato, está tomando as melhores decisões para estarmos aqui. Será?

Pra concluir, vou fazer um paralelo do que foi o Brasil, oriundo de um passado desafiador que foram os riscos enfrentados pela ruptura de Portugal citando o trecho do historiador Laurentino Gomes do livro 1822, aonde ele lembra, naquela época, que os medos do Brasil eram tantos de se separar de Coimbra que a pequena elite brasileira, constituída por traficantes de escravos, fazendeiros, senhores de engelho, pecuaristas, comerciantes, padres e advogados, se congregava em torno do Imperador Pedro I como forma de evitar o caos de uma Guerra Civil ou étnica.

Aí eu finalizo deixando a pergunta pra vocês...

O Brasil, passados 130 anos, melhorou? Amadureceu na forma que o governo se comporta?

   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fontes:

Livro Laurentino Gomes - 1822

https://www.ecodebate.com.br/2017/05/03/populacao-e-economia-nos-200-anos-da-independencia-brasil-1822-2022-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/

https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:wITRFhc1MJUJ:https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/11/regime-majoritario-ha-200-anos-monarquia-e-minoria-no-mundo-atual.shtml+&cd=17&hl=en&ct=clnk&gl=br

 

 

 

 

 


terça-feira, 12 de maio de 2020

Ministério da Saúde vai vacinar 67 milhões de pessoas contra gripe


E, até setembro, quer entregar 11.679.928 testes rápidos aos Estados para o combate ao Covid-19

Segundo o ministro da Saúde, Nelson Teich, as medidas de ação em defesa da população de cada Estado e Município devem ser tomadas separadamente                                    

“A COVID-19 atrai todas as atenções nesse momento. Precisamos, porém, antes, entender o que está acontecendo no país. Além disso, a avaliação da doença deve ser bastante detalhada e cada Estado e Município mostra uma realidade. Diferentes partes da sociedade vivem diferentes conjunturas e por isso as ações precisam ser melhor avaliadas”, defende Nelson Teich, ministro da Saúde.

No Brasil, a pandemia causada pelo novo coronavírus vêm se espalhando cada vez mais e nos últimos meses, no Estado do Amazonas, região Norte, os números aumentaram. Seguindo o Sudeste com 5.723 mortes confirmadas, o Nordeste com 3.167, o Norte está em terceiro, com 1.844 óbitos.

Por esse quadro, têm se verificado cada vez mais a necessidade da aplicação dos testes rápidos, em massa, nos postos de saúde e também, principalmente, entender como os Estados e Municípios, que estão tendo dificuldades em aplicar tal medida, podem melhorar os atendimentos.

Em análise no Congresso Nacional, a reunião legislativa ocorrida na semana passada, 6 de maio de 2020, na “Comissão Externa para Ações Contra o Coronavírus” da Câmara dos Deputados, o tema foi debatido, bem como as formas de implementação de melhorias aos hospitais e cidades.

O ministro da Saúde, Nelson Teich, esteve no Estado do Amazonas verificando o andamento do efetivo de soluções.

Pela manhã, o vice-presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Produção e Inovação, Marco Krieger, esclareceu que o laboratório de referência nacional que estuda o vírus respiratório de sarampo, em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e Ministério da Saúde, pretende entregar esse mês o número de 3.697.928 mil testes moleculares em massa aos hospitais da rede pública, almejando chegar, dessa forma, em setembro, a premissa de 11.697.928 mil testes.

O pesquisador garante ainda que dezenas deles já foram entregues. “Antes de chegar aos hospitais os testes passam pela produção em massa que são as operações básicas, soluções integradas, produtividade e resultados obtidos nos laboratórios públicos das universidades", explica.  

O coordenador de vigilância em saúde e laboratórios de referência da Fiocruz, professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Rivaldo Venâncio da Cunha, explicou que as amostras de pacientes que possivelmente estejam contaminadas com o coronavírus estão sendo cuidadosamente analisadas, os anticorpos, bem como sendo observados por meio dos exames laboratoriais feitos aqui no país.

Já o presidente da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (ABRAMED), Wilson Shcolnik, esclareceu que os exames laboratoriais estão sendo feitos e que cerca de 25 mil testes de reagentes em pacientes que precisavam verificar a imunidade e se são assintomáticas, já foram feitos. 

Ele explica ainda que a classe de IGM e IGA de anticorpos que são contemplados em resultados de testes armazenados, foram especificados. Para entender melhor, a classe IGM indica quais anticorpos foram formados durante a resposta primária dos testes e são também os primeiros que se formam em resposta a patógenos complexos, e o IGA é a imunoglobulina que é encontrada em secreções, como a saliva, lágrima e fluidos nasais. Ou seja, esses genes compõe, estão inseridos, nos testes rápidos que são encontrados nos postos de vacinação de todo o país.

Para Wilson, os resultados dos testes que são feitos coletando o sangue no dedo, são mais objetivos do que os capilares, feitos com fio de cabelo da pessoa, por isso ele diz que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia o primeiro método como mais seguro que os demais testes sugeridos. “O controle e a qualidade dos testes feitos pelo sangue, são melhores”, assegura.

“Alguns testes de PCR estão sendo feitos para verificar se a pessoa tem ou não o vírus e, são entregues à sociedade civil”, avalia Alessandro Pascolato. Supervisor Médico do Laboratório de Biologia Molecular da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Pascolato diz que as universidades devem estar muito bem alinhadas com o Congresso Nacional para que a produção de conhecimento chegue devidamente à população.

Alessandro lembrou ainda que o fato de sair ou ficar em casa não é o mais importante agora, mas sim “a consciência da população que deve fazer os testes para saber se tem ou não o coronavírus”. Ele disse ainda que outros tipos de vírus como gripe e influenza estão por aí e é preciso tomar cuidado. O médico da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre enfatizou que quanto mais a população demora a se expor ao vírus, mas tempo ele demora a passar. “Devemos agir combatendo o vírus pela raiz e, a melhor maneira é enfrentando ele”, afirma.

O presidente da Comissão Externa para Ações contra o Coronavírus, deputado Luiz Antônio Teixeira (PP-RJ), falou que o estado do Rio de Janeiro está quase entrando em situação de calamidade pública. “Temos um dos piores cenários do país. Ele têm, na sua condição real, a difícil tarefa de pedir um plano de ação ao governo federal” diz.

O deputado Miguel Lombardi (SP/PL) acredita que as medidas que estão sendo tomadas pelo Governo Federal em combate ao coronavírus estão no caminho certo e defende que a União, Estados e Municípios devem divulgar na Internet a relação dos contratos firmados acerca do avanço da epidemia da Covid-19. “O meu Projeto de Lei 2180/20 prevê que os contratos emergenciais firmados pela administração pública com os Entes da Federação sejam mais transparentes para que, durante a epidemia de COVID-19, possamos acompanhar melhor o que vêm sendo feito”, defende Lombardi. 

O ministro da Saúde, Nelson Teich, disse que essa semana o ministério vai visitar os Estados e convidou os parlamentares representantes dos seus Estados a irem com ele fazer, pessoalmente, as visitas. Na apresentação feita por Teich, o Estado de São Paulo está entre os que tem maior número de mortos, cerca de 37 mil, seguido pelo Rio de Janeiro. Brasília está em 14º  lugar com o número de 1.906 de mortos até o momento.

O ministro acrescentou ainda que esse é o momento de buscar informação, juntar o time e trabalhar com eficiência.

A deputada Carmen Zanotto (Cidadania/SC) cita a difícil questão de logística dos Estados e Municípios. “Precisamos organizar como as prefeituras vão fazer os PCRs, teste rápido que detecta o coronavírus, chegar aos hospitais”, diz.  

A reunião legislativa ordinária aconteceu por videoconferência e reuniu especialistas do governo federal, parlamento, academia e sociedade civil.  

 





domingo, 26 de abril de 2020

Instituições Democráticas de Direito, existem?



O Brasil vive hoje um dos piores momentos da história política do Governo Jair Bolsonaro. Em menos de dois anos de gestão o ex-parlamentar escolhido pela maioria dos brasileiros para ser o presidente da República, vêm se mostrando impulsivo, imoderado e com pouco espírito coletivo.

Enquanto os olhos do país deveriam estar na prevenção da maior pandemia da história mundial que é o coronavírus, eles estão nos ataques às Instituições democráticas de direito. Mas como assim? Rui Barbosa já dizia:

“Fora da lei, a nossa Ordem não pode existir senão embrionariamente como um começo de reivindicação da legalidade perdida. Legalidade e liberdade são o oxigênio e o hidrogênio da nossa atmosfera profissional. [...] Dos tribunais e das corporações de advogados irradia ela a cultura jurídica, o senso jurídico, a orientação jurídica, princípio, exigência e garantia capital da ordem nos países livres”.

O que isso significa?

Explico. O Brasil tem hoje, 16 ministérios, dois desses, ministros, sairam em menos de 1 mês e meio de gestão. Do total, eles têm (ou deveriam ter) inteira autonomia para gerir suas instituições públicas, cada qual vinculada a sua devida pasta. Por exemplo, Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC) tem autonomia para gerir suas Agências, como a Agência Espacial Brasileira (AEB), Conselhos: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Empresas Públicas, como os Correios.

No entanto, isso não vêm acontecendo e, a prova disso foi o pedido de demissão, saída, do ex-juiz, Sérgio Moro, do cargo de ministro do “Ministério da Justiça e Segurança Pública”, que tem como órgão subordinado a ele, a Polícia Federal. Isso significa que o “Ministério” deveria ter “responsabilidade” sobre ela. Pois, se o presidente da República, que tem poder pra tirar e colocar quem ele quiser de qualquer lugar da Administração Pública do Brasil, o fizer, não haveria necessidade dos técnicos e especialistas de cada área, nas suas devidas casas, atuarem com legitimidade.

Aonde eu quero chegar?

O Estado democrático de direito precisa respeitar suas Instituições e principalmente “Ouvir” os escolhidos, paradoxalmente, pelo próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, para cada Instituição de Direito.

Eu adoraria concluir o artigo imaginando que tudo isso que vêm acontecendo é imaturidade política e pouca experiência em gestão do Chefe de Estado, mas não. O Brasil tem um histórico de colônia de escravos, e vai ser preciso muito trabalho para mudar esse “modelo” oriundo pela própria história. E, aqui cito a fala do ex-presidente, sociólogo, Fernando Henrique Cardoso... “O Pr está cavando sua fossa. Que renuncie antes de ser renunciado. Poupe-nos de, além do coronavírus, termos um longo processo de impeachment. Que assuma o vice para voltarmos ao foco: a saúde e o emprego. Menos instabilidade, mais ação pelo Brasil”.

Elô Bittencourt é jornalista

quinta-feira, 19 de março de 2020

Grupo de cidades Inteligentes da Câmara dos Deputados debate educação para sociedade inovadora e as profissões do mercado


Mas.... É tempo de coronavírus

O presidente do Congresso Nacional, senador David Alcolumbre está com o vírus e algumas Comissões do Parlamento suspenderam as atividades



O número de mortes pelo novo coronavírus já chega a 9.000 mortes em todo o mundo, foram 6 mortes no Brasil, cerca de 621 casos confirmados e milhares de pessoas com medo do vírus que vêm matando milhares de pessoas. A Itália supera o número de mortes da China com 3.245 mortes para 3.405 mortes. Os Italianos temem o número de mortes que essa epidemia pode causar. O balanço é da agência Reuters e leva em conta dados oficiais dos países atingidos pela pandemia nessa última sexta-feira, 20 de março, segundo o jornal G1.

Como agir diante de um dado que assusta milhares de pessoas e as fazem não querer e poder sair de casa? Se isolar é o melhor a fazer? Sim! Se isolar e se proteger, bem como as medidas básicas de higiene que são lavar as mãos com água e sabão rotineiramente são as mais adequadas. 

Mas, não vou aprofundar nesse assunto agora. Vou falar da última reunião realizada dia 10 de março na Comissão do Grupo de trabalho sobre cidades inteligentes, da Câmara, que falou de um tema super interessante e que faz a gente pensar na velocidade que a academia anda, bem como a internet, que influencia milhares de pessoas a se comunicar de forma mais rápida.

Algumas das profissões mais cobiçadas do mundo como médico, advogado, engenheiro e jornalista são as mais requisitadas. E, por isso a mudança sobre um novo modelo de ensino vem sendo debatido. A probabilidade de que essas disciplinas mudem, porém é bem possível. Como entender esse cenário e como os conteudistas de ensino serão inseridos na era digital? A tecnologia seria um meio de desenvolver pessoas? Como trabalhar isso? Para a pesquisadora do Centro de Inovação para a Educação Brasileira, Lúcia Gomes Dellagnelo, algumas das novas profissões serão de Conteudista, Arquitetos da informação, Uxwriters que é um criador de plataformas digitais e, Políticas de IoT (Internet das Coisas).  

“Temos o objetivo de cuidar da tecnologia como principal foco de educação para o país. Na pesquisa que fizemos nas escolas brasileiras descobrimos que a maioria delas tem níveis muito diferentes de aprendizado e infraestrutura”, explica a  presidente do Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB), Lúcia Gomes Vieira Dellagnelo.

Com as mudanças que a sociedade vêm sofrendo nas escolas a pesquisadora defende que alguns pontos importantes como programação e análise de dados de computador deveriam ser incluídos nos estudos. Além disso, ela defende que a maioria dos professores ainda precisam ser treinados para ter educação especializada. Na maioria das escolas do país, as públicas, essa realidade ainda é distante e somente algumas poucas particulares a têm, em comparação com as internacionais.

Algumas escolas como o colégio Marista de Brasilia já possuem mecanismos de avaliação de alunos que medem como cada indivíduo ou grupo interage com o conteúdo no dia a dia e assim, avaliam o aluno individualmente para melhorar a qualidade do aprendizado.

Alguns pontos importantes que devem ser levados em conta seria o estudo em programação e análise de dados de computador. Segundo a pesquisadora Lúcia Dellagnelo os treinamentos em inteligência articificial já existem, mas “ainda não se sabe qual o limite dela” ou como estudar ela.

Aprendizagem, participação social e preparação profissional são algumas das ferramentas que algumas competências digitais para estudantes devem tomar, nas escolas. As tecnologias que permitem que o aprendizado individual do aluno seja acompanhado mais de perto é o objetivo da maioria delas.

O Ministério da Educação tem um Programa chamado “Conexão” que já permite que o currículo de um jovem aprendiz possa se habilitar e estar apto ao uso da ferramenta digital. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) também já trabalham nesse sentido.

A Estônia, país do norte da Europa foi um lugar que cresceu bastante em termos de educação de base e capital humano e que teve destaque esse ano.

Em relação ao ensino público o pesquisador Cláudio Benedito Silva Furtado, secretário de Estado da Educação e Ciência e Tecnologia da Paraíba, disse que as cidades que estão na frente são Belo Horizonte, Brasilia, Curitiba e Rio de Janeiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ele explica que a perda de empregos ainda é algo preocupante devido a transformação digital que estamos passando. Muito se fala em período integral de estudo também para que o jovem possa passar mais tempo na escola.

O investimento em escolas públicas é bastante necessário mas, ainda é difícil aplicar mecanismos técnicos eficientes em todas elas, disse o deputado Francisco Jr. (PSD/GO), membro da Comissão.

O assessor especial do MEC, Marco Antônio, falou das redes federais de ensino, as universidades públicas e o que elas produzem por exemplo, que são material de revista cientifica: mais de 100 por ano e, muita pesquisa e ciência. “Alguns dos polos de inovação são unidades de pesquisa que apoiam cientistas e pesquisadores que querem investir em tecnologia”, garante.  

A deputada Ângela Amin (PP/SC) falou do desafio em como preparar o aluno que hoje precisa de tecnologia digital. Como fazer isso?


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

O poder do saber






No entendimento do filósofo francês Descartes, a razão compadece como sendo o significado da maioria dos questionamentos humanos. A matemática como sendo absoluta em seus resultados tende a oferecer respostas legítimas acerca dos fatos e dados na maioria das coisas. Porém, cabe um adento. Será que a sociedade se conforta com essas fórmulas empíricas? Será esse o caminho para a veracidade dos fatos? Ah, sim! Com certeza. Um dos. 

A escola de samba campeã deste ano do Estado de São Paulo, Águia de ouro, provou isso. O poder do conhecimento não somente está atrelado às pesquisas e acervos de informações que coletamos acerca do que pretendemos avaliar, um objeto, por exemplo, como se faz necessário cada vez mais no dia a dia, conhecer, comunicar, se informar.

Com o tema “O poder do saber” a escola defendeu em quatro partes o que considerava importante desde o nascimento do homem. Ela falou da pré-história, do fogo, da agricultura e da roda, da sabedoria intelectual como o desenvolvimento da comunicação, dos inventos tecnológicos científicos, da educação de “Paulo Freire” por meio dos livros que o escritor contemporâneo abastece a sociedade de conhecimento e, por último, da tecnologia virtual e dos robôs.

A escola também falou da negativa do uso do conhecimento para o mal, como o que acontecera em Hiroshima, no Japão, quando a bomba atômica, desenvolvida por eles, matou milhares de pessoas.

Cabe destacar também, paralelo a isso, o que o cientista Marcelo Gleiser falou no seu livro a “Ilha do conhecimento”. Nele, ele defende que o conhecimento é ilimitado e que por isso é infinito. Quanto mais achamos que sabemos, mais descobrimos que não sabemos e, quando mais estudamos acerca de um assunto, mais verificamos que precismos nos especializar mais.

Fazer uma jarra de suco é um exemplo. Quase ninguém imagina como é fazer um vidro ou o que é preciso fazer para produzir um. Porém, a principal base dele é feita de um mineral muito simples e que temos em abundância nas prais: a areia. Ela, somada a outros componentes químicos dão origem ao vidro. Isso mostra que a inteligência do homem atrelado às experiências que ele acometeu com recursos naturais, gera frutos super interessantes para nós.

Isso define então que os demais itens analisados deriva de uma causa empírica feita em conjunto e que facilita o comportamento das pessoas acerca dos processos de vida, que não é abstrata, mas sim análoga aos fatos do cotidiano. Logo, a teoria do conhecimento ou melhor, o poder do conhecimento como foi sugerido o tema pela escola de Samba de São Paulo, Águia de Ouro, atual campeã do carnaval paulistano, merece respeito pois, tratou de um assunto super importante ao que se faz necessário e é bastante oportuno para ser debatido em sociedade: o conhecimento!


segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Ah, o Rio...



Caramba, Rio. Não falei de você. Te vi, te curti, me maravilhei com você e, não falei de você. Que feio. Como pude. Me perdoe. Pois, vamos resolver isso já. Falá-lo-ei de ostê!

Imprudência minha ter ido a tantos lugares incríveis como os que a cidade do Rio de Janeiro oferece e não os tocar no assunto. Também pudera é tanta coisa pra fazer durante a vida que torna-se quase obsoleto falar sobre as férias, não que isso seja irrelevante, ao contrário, é super importante, por isso, pretendo me ater a escrever com mais pontualidade sobre os meus acontecimentos diários e factuais, marcantes e legais como minhas viagens.

Apaixonadamente, me recordo da praia do Leblon. Divinamente deslumbrante aquele mar não podia me decepcionar. Que coisa maravilhosa, as gaivotas voando, os surfistas com neoprene (aquela roupa especial que eles usam para proteger-se do frio que encaram ao surfar, pegar ondas no mar) e, os kitesurfistas, pouco exibidos com aquelas pipas gigantes sobrevoando as pessoas, peixes e tubarões no mar gelado, que chega a congelar em alguns pontos como os do Polo Norte e os da Groenlândia. Nossa, não preciso exagerar e ir tão longe, vou ficar pelo Rio mesmo, Copacabana.

Bom, o fato é que eu invejo eles, os surfistas de pipas. Acho que não saberia nem ficar em pé em cima de uma prancha daquelas. Não que eu quisesse, tão pouco, mas não obstante, ser como eles, não, não é isso, eu poderia me ater em somente admirá-los e quem sabe registrar os momentos por uma máquina fotográfica. Gente, máquina fotográfica, quem ainda no mundo usa uma máquina de tirar fotos, ainda mais para ir para a praia? Se não for profissional, acho que ninguém. Seria muito mais interessante e inteligente um celular que tira foto, já que todo mundo tira foto hoje pelo celular? Sim. Claro que sim. Quer dizer, deve ter algum gato pingado ou um ser humano diferente que não. Mas, ok. Não vem ao caso.

Voltando ao passeio pela praia do Leblon me ative a recordar as duas lindas e encantadoras pessoas que conheci em Ipanema e que me chamaram para sentar próximo à elas. Como eu tinha ido ao Rio para o casamento de uma amiga, me dei umas horinhas de descanso para caminhar na praia. Naquele momento eu estava sozinha e, eles gentilmente, me convidaram a aproximar e conversar. Foi super engraçado porque eu estava morrendo de vergonha ali sentada em frente ao mar assistindo as pessoas caminharem e entrando no mar com suas famílias e filhos e vizinhos, cachorros, periquito e papagaio, digo, os últimos dois animais não, não haviam lá, até porque não é possível ver nenhum animal voador em Ipanema que não seja pombo, passarinho ou gaivota, logo, seria impossível ver um deles, periquito ou papagaio, por lá, nem tão pouco um deles entrar no mar, eles seriam afogados imediatamente por uma onda inescrupulosa e malvada. Mas, sim, a praia estava cheia de gente.

Ah, me lembro que tinha um rapaz francês, de Paris, o Peter e, uma alemã de Berlin, a magnífica Sarah, que doce e amável, me convidou a ir a sua casa depois de conversamos longas horas. Ela era muito simpática e atenciosa e, foi uma delícia fazer amizade com ela, tipo, pessoas que eu nunca tinha visto na vida e pior, não sabia da onde tinham vindo, quem os tinha colocado ali naquela hora e naquele lugar. Acho que daí a gente tira o grande mistério da vida. Quanto menos você sabe da pessoa, da onde ela veio, família, essas coisas, mais interessante ela fica. A Sarah parecia ser uma menina tímida, mas ao conversarmos percebi uma menina alegre e muito interessada em aprender coisas novas. Apesar de falar alemão nos comunicamos bem em inglês e eu conseguia perceber a curiosidade dela em saber mais sobre o Brasil e o Rio de Janeiro. Quando eu disse que ia encontrar um amigo depois da praia para ir ao Museu do Amanhã, museu tradicional do Rio que faz referência a inovações e futurismo contemporâneo, ela logo se interessou e perguntou se podia ir também, comigo.

- Sério! Museu do Amanhã? Disse ela, entusiasmada. Waw. Aonde fica? Posso ir com você? Porque amanhã? É um museu que fala do que vai acontecer amanhã? E depois de amanhã? Ele não fala sobre isso?

- hahahaha. Não sei porque o nome Museu do Amanhã, realmente deve ser porque ele remete às exposições que vão acontecer no futuro, com debates negativos e positivos que enfrentamos hoje, sobre desafios da modernidade e, alimentação, por exemplo é o tema que ele contempla agora. Eu respondi. - Como vamos alimentar a população em 2050? O mundo vai conseguir? Esse é o tema da exposição que está lá. Então, imagino que o nome seja por isso. Te estimula a pensar o mundo daqui uns anos. Disse eu aflita por tantas perguntas ao mesmo tempo.

Eu respondi meio agoniada aos questionamentos de Sarah que eram muitos e me pareceram mesmo pertinentes para a ocasião. Afinal de contas, como não pensar em algo tão trivial e casual como o porque do nome de um Museu do Amanhã.

Me conformei com a situação que me parecia nobre e inquietadora para pesquisar mais detalhes. Enquanto ela saiu pra dar uma volta eu fui pesquisar o significado do nome do Museu. Santo celular que inventaram que qualquer dúvida sobre qualquer coisa você pode tirar em qualquer hora a qualquer momento. Genial mesmo. Vamos agradecer a todos que criaram os celulares no mundo porque foi uma benção. China, valeu. Não que antes as pessoas eram menos intelectuais ou menos curiosas, interessantes, não é isso, não, nada a ver, mas é que acho que as pessoas não tinham acesso a informação tão rápido e em um curto intervalo de tempo como têm agora. Isso é um fato. Um feito.

Por exemplo, é estimável as pessoas quando tinham que estudar um objeto, ter que passar horas estudando determinado assunto, seja na biblioteca ou em universidades, locais que concentravam enciclopédias antigas, ou museus e lugares que os colecionadores ficavam se aprofundando e escrevendo sobre as pesquisas que faziam. As pessoas estudavam.

Bom, por hora é isso. Eu me despeço aqui, gente, do Rio e, de vocês. Quem sabe em outra edição ou artigo eu me aprofunde mais sobre as beldades da cidade que foi palco de Rui Barbosa e tem hoje como saudação o Museu do Amanhã e a casa Imperial Real que esconde milhares de exemplares como a cadeira do reverenciado Machado, o grande e querido Machado de Assis, escritor carioca contemporâneo e crítico pensador erudito. Lá é possível encontrar algumas pérolas literárias. Isso mesmo. E, ele tem também uma cadeira de escrever até hoje lá, no Palácio Imperial Real do Rio de Janeiro. Isso não é formidável?















segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

China chega com vontade na tecnologia de Inteligência Artificial e, o Brasil... Caminha


Indústria chinesa de smartphone vai investir US$7 bilhões de dólares em celulares nos próximos anos



É Interessante analisar o quanto evoluímos em tecnologia e o quanto caminhamos em inteligência artificial. Acho que caminhar seria uma boa palavra para o Brasil que anda a passos lentos na pesquisa e inovação de eletrônicos. Mesmo assim, imaginar que fabricaremos celulares e que vamos vender ainda é uma realidade muito distante... A China ainda bem, faz por nós. China, vizinha distante, Xièxiè ni (obrigada em chinês).
   
Na semana passada, a agência internacional de notícias “Reuters” anunciou que a Empresa Chinesa, Xiaomi pretende investir esse ano a pequena quantia de algumas cifras que não pretendemos ver em reais tão cedo indo para ciência e tecnologia, de U$$ 7 bilhões de dólares, isto é, cerca de R$ 28 milhões de reais.

Irrisório esse valor pra quem gasta cerca de R$ 600, R$ 700 ou até R$ 2.000,00 em um telefone pronto que sai da loja quentinho, na forma e, que usa muito, praticamente o dia inteiro. Somadas essas perspectivas de utilidade, mais o 5º lugar no Ranking Global segundo a Agência Brasil, seguidos dos países asiáticos, Indonésia, Tailândia, China e Coreia do Sul, os brasileiros passam cerca de 3 horas por dia do seu tempo usando um Smartphone. Ok, tudo bem, mas o que isso significa? Significa que vamos continuar comprando telefones celulares e não fabricaremos nada deles por enquanto. Brasília, eu me arriscaria a dizer ainda, deve estar em quarto lugar seguindo São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, talvez. Ou Curitiba? Não sei, mas no cálculo nacional eu me atreveria a dizer isso.  

Se for pensar Brasil, eu perco a conta. Mesmo sendo boa em matemática não sei se seria trivial fazer esse cálculo agora. Não vou criar nenhuma equação para essa análise, artigo, Stephen Hawking, me perdoe.

Ainda assim, os cientistas da comunicação, àqueles de análises de dados, como o conterrâneo Ronaldo Lemos, da Folha de São Paulo, também corroboram para a análise. Ele jogou um dado interessante referente ao crescimento da Inteligência Artificial, no mundo, sobre consumo e reconhecimento da dados, essa semana. Ele disse que algumas lojas de departamento dos Estados Unidos, por exemplo, já ambicionam como a China já faz, a entrega de um produto sem que precisemos usar o dinheiro, espécie, isso mesmo, a loja faz a leitura do rosto da pessoa enquanto ela está dentro do local fazendo compras e, computa o débito do tênis sem ela precisar ir ao caixa da loja, por exemplo.

Isso mesmo! A pessoa entra e sai do estabelecimento sem falar com ninguém e a loja a reconhece por meio de reconhecimento facial. É amigo, consumidor, você não vai mais precisar "abrir a carteira” para comprar qualquer coisa que seja em uma loja, no futuro. Não vai.

Essa economia de tempo gerada então já existe e, é real. Poderemos, portanto, logo mais, dar adeus ao dinheiro, cédulas companheiras de décadas, e também good by ao cartão de crédito e, aderir cada vez mais ao pagamento por celular, aquele feito por meio do código QR, sabe? Sim! Poderemos. Isso já acontece de fato, porém, então, vamos correr para pegar, acompanhar tudo isso. Hehe.

É tecnologia... Você nos roubou tudo, quase tudo, as cédulas de papel modernas, impressas com tanto carinho pelo Banco Central. Até o livro está indo embora para dar lugar aos Kindles. Oba, que ironia a minha. A formosa carteira que os homens tanto apreciam tirar do bolso quando vão pagar a conta no supermercado também. Ela vai morrer. Vai mesmo? Será? Alguém por aqui pode me dizer? Tomara que sim, vamos usá-la enquanto há tempo, com moderação e, aproveitar galera, porque daqui a pouco, ela não vai existir mais...­ Eu acho q não...