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segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Infinitivo e particípio




Infinitivo, ele ama falar
Que delícia encontrar a palavra ideal para rimar
Que amargura deve ser escrever e não encontrar
Sinônimos das palavras terminadas em ar

Acho uma delícia brincar de falar
Fala pra ele que é uma maravilha cantar
Que desperdício de tempo não assobiar
É uma alegria imensa brincar a luz do luar

Infinitivo verbo amar
Me leva daqui pra-co lá
Me leva naquele jardim que tem aquele pomar
Me faz encontrar aquela árvore linda rosa a iluminar

Amo de paixão rimar para exaltar
Nada como animar o dia caído como particípio
Não que eu não goste do particípio alado, desanimado, nada disso
É que ele é muito calado, tipo, muito ríspido, pra lá de quadrado

 

 

 

 

 

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Escaldante

Gente! 

Que delícia... Olha só a palavra de hoje é de origem nordestina ao que me parece, me corrijam os originais de lá, pois não tenho certeza, mas me agradou bastante e, me encheu os olhos, soou bem. Fiquei doida para escrever sobre ela...

A palavra é: Escaldante!



Escaldar me lembra comida. Parece que minha tia Gilca vai escaldar uma carne de panela ao molho de mandioca lá em Belo Vale, Minas Gerais, na semana que vem. Isso mais me parece uma boa reunião da família para que ela possa mostrar seus dotes culinários e nós possamos nos deliciar com seu tempero. 

O fato é que o verbo escaldar quer dizer mergulhar algo, alguma coisa em água e ferver, queimar, ou lavar com água muito quente.

Interessante, porém, foi que ouvi a palavra escaldar em um momento totalmente aleatório ao qual não imaginava me surpreender com tanto. Ao sair do trabalho, semana passada, resolvi parar em um food truck que tem perto da minha casa. Nunca tinha ido lá e por isso, achei que podia ir nesse dia, pois estava cansada e não queria ir ao supermercado, nem tão pouco parar para sentar em um restaurante ou lanchonete. Logo, ao pedir para a moça me servir o prato, uma senhora falante por demais sentou ao meu lado. Sentou e não parou de falar um minuto. Aliás, antes mesmo de sentar-se à mesa, já chegou falando. Ela estava contando a história do filho que morava em Sergipe, Aracaju, e que ela estava com saudade dele, queria encontrá-lo em breve. 

Feito isso, esse movimento retilíneo causal da senhora ao chegar no quiosque, a garçonete veio entregar meu pedido à mesa, que ora se encontrava bem próxima da senhora que, sergipana, ainda não tinha parado de falar e que por sinal, era comigo.  

Ao me deparar com o prato maravilhoso que chegou, um risoto de pera, me deslumbrei com a frase sinuosa e por demais surpreendente que a senhora soltou que foi: que sol escaldante.

No dia, o clima estava muito quente mesmo, Brasília tem feito dias muito calorentos e por isso, é fácil encontrar alguém reclamando do tempo. Seja no serviço, na padaria, no mercado ou no shopping, até na fila do pão, como diz uma amiga, tem alguém falando mal do tempo. Satisfeita eu que sou com essa delícia de clima que é o da minha cidade, me senti abismada com a palavra que não achei combinar com o momento, mas que me deixou perplexa pela comparação genial que ela colocou naquele momento de calor intenso. 

Curiosa que sou ainda, fiquei juntando os pauzinhos (outro termo coloquial que podemos falar em outro momento) para tentar entender o que a senhora quis dizer e o que ela queria com aquela incrível palavra que me surpreendera e me tirara a atenção. Mas, o interessante foi que ela quis dizer que o clima estava escaldante, em analogia ao que possivelmente minha tia Gilca pudesse me fazer em uma tarde de domingo com a família. Sim! Foi exatamente o que ela quis dizer, mas como informalmente o termo se enquadra tanto ao gênero alimentício como ao clima, pode ser usado tanto na frase: eu vou escaldar a carne na panela de barro para fazer uma boa carne assada ou, o tempo está escaldante, muito quente, quase queimando, então tudo bem! Está tudo certo! Lindo!

É por essas e outras razões que eu fico impressionada com a língua portuguesa, o quanto ela é linda e complexa ao mesmo tempo. A cada encontro com alguém diferente, de outro estado ou região, seja na rua ou no trabalho, as palavras me divertem por demais! Me enchem de alegria e imaginação! Adoro! Foi bem diferente esse encontro com a palavra, escaldante. 










terça-feira, 24 de setembro de 2019

Audácia





Engraçado como algumas palavras passam pela nossa vida e não damos muita bola, muito valor, muita atenção. Hoje, ao ler uma revista sobre criptografia que eu adoro me deparei com uma palavrinha bastante curiosa e muito pouco usada no dia-a-dia: a "audácia". 

Segundo o dicionário Houaiss, audacioso é aquele que tem aptidão ou tendência a realizar ações difíceis, não se importando com o perigo (me lembrei da frase do Simba no filme Rei Leão quando ele fala: "Eu sorrio na cara do perigo, hahahaha"). É aquela pessoa que se caracteriza por se opor ao que está previamente estabelecido, que se expressa com inovação. 

Bom, o fato é que a palavra é muito atraente e positiva, pois remete a desafio e, portanto, a realizar algo que deseja muito, colocando força e dedicação para ser feito. Embora, muitas vezes não pensemos muito no que fazemos diariamente no trabalho e em casa ao agimos no impulso, automático, sem medir consequências, o importante é dar o melhor, agir com prudência e cautela, principalmente.

Parelelo a isso, a "audácia" me lembrou um episódio inédito essa semana, bem legal que aconteceu comigo. Na segunda-feira (23), eu fui vacinar a minha gata no Centro de Zoonose de Brasília, que é um local aonde os veterinários são especializados em cuidar de cães e gatos. Lá, eles são responsáveis por acolher a maioria dos animais domésticos abandonados do Distrito Federal e colocar para adoção. O local é enorme, super bem organizado e eles são super atenciosos. Ao chegar lá fui atendida em menos de 5 minutos. Foi muito rápido e eficiente o atendimento do veterinário que vacinou a Bella. Fui audaciosa!

Eu não tinha noção de como era o local, estava morrendo de medo, era distante da minha casa  e, eu não imaginava o que ia encontrar. Acabei me surpreendendo com milhares de gatinhos e cachorros, loucos por um dono, um lar.

Achei muito fera! Se eu pudesse, pegava todos para mim! Todos é muito, vai?! Mas, uns três eu pegaria! Hahaha. Contudo, já tenho uma gata que amo e cuido com muito amor e carinho. E isso, sim, é o mais importante! Mais do que a minha "audácia" de ter ido lá na Zoonose levar a Bella. 

:)

Detalhe:

Segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, no ano passado, 313 caninos foram observados pela Zoonoses e 81 felinos tratados e adotados por meio do Centro, criado desde 1978. Além do importante trabalho de controle de doenças como a raiva, febre amarela, leishmaniose, leptospirose e hantavirose, a Zoonoses oferece a vacina antirrábica durante todo o ano, de forma gratuita. 





quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Crimes cibernéticos acometidos na Internet




Como regular a comunicação digital por meio de entidades públicas e privadas, como Face book

A segurança pública é um tema que vira e mexe está em pauta. É muito rotineiro assistir à atentados ao cidadão e às famílias. No entanto, ataques cibernéticos é algo novo, que não se fala tanto, mas ao qual é preciso dar bastante atenção, pois punir pessoas responsáveis por qualquer tipo de crime na Internet é mais difícil hoje, do que penalizar alguém por ter acometido um crime fisicamente à alguém. A legislação, por isso, deve ser bastante rigorosa. 

No Congresso Nacional, os crimes cibernéticos vêm sendo bastante debatido nos últimos anos e o dialogo em conjunto com a segurança pública dos estados e do país para o indivíduo tem sido bom, embora os números assustem. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2018, 63.895 mortes violentas intencionais foram registradas em 2017 atingindo uma taxa de 30,8 mortes para cada 100 mil habitantes. 

Debate

No dia 15 de agosto de 2019, a Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara dos Deputados se reuniu com representantes da sociedade civil para falar sobre o assunto. O Ministério Público Federal esteve presente e defendeu que a Instituição tem o papel de ajudar a Polícia Federal no combate a fiscalização de crimes que acontecem na Internet, como por exemplo, a pedofilia.

Segundo Rodrigo Fogagnolo, coordenador do Núcleo Especial de Combate a Crimes Cibernéticos (Ncyber) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), com a crescente possibilidade de acesso às redes sociais, ficou fácil invadir contas privadas, o Face book e, principalmente as contas bancárias. “É difícil regular o assunto por conta da complexidade de controlar os hackers que estão por traz do sistema de informação da Internet”, esclarece Fogagnolo.

O Código Penal Brasileiro traz alguns detalhes e orientações acerca do tema, como o comprimento da pena de até 2 anos a dependentes que tenham sofrido algum tipo de ofensa, injúria ou difamação por alguém. Além disso, a Lei 13.260 de 2016 define que vem a ser os crimes cibernéticos, em seu artigo 2º, ela explica o conceito como sendo: “a prática por um ou mais indivíduos dos atos relacionados às razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião, quando cometidos com a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública”, ou seja, algo com uma raiz ideológica bastante preconceituosa. 

Já a Lei do Marco Civil da Internet, número 12.965 de 2014 em seu artigo 12 defende as punições que devem ser abordadas a criminosos que invadem contas de pessoas pela Internet trazendo em sua ementa a seguinte definição: “Estabelecer princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil”.

Existe também, além das Leis, uma “Convenção de Budapeste” que cuida Internacionalmente do tema e reúne anualmente diversos países para falar sobre o assunto. Capital da Hungria, o nome dado ao diretório faz referência a cidade e têm em seu conjunto de pessoas trabalhando sobre o assunto, cerca de 63 países do mundo. 

Gastos e investimentos

Cerca de US$ 600 bilhões de dólares são gastos e investidos em crimes cibernéticos no mundo, segundo o especialista do Ministério Público Federal, Rodrigo Fogagnologo. “O Face book gasta hoje cerca de US$ 80 bilhões de dólares com segurança pública e mais de 63 milhões de brasileiros são afetados diretamente pelos hackers e criminosos”, analisa.

É notório lembrar ainda que a Constituição Federal quando fala sobre o assunto de proteção de dados, não destrincha com precisão o tema sobre como o cidadão deve se assegurar e proteger. Em seu preâmbulo ela fala somente sobre o direito ao acesso a informação, mas não entra em detalhes, não fala em crimes cibernéticos.

Houve na Venezuela recentemente fraude na gasolina por meio de sabotagem digital. Dezenas de barris de petróleo tiveram a produção prejudicada, segundo Ricardo Theil, vice-presidente da Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro). Isso mostra que alguns países vizinhos ainda deixam a desejar no quesito fiscalização de dados e, por isso, têm resultados no setor agrícola prejudicadas.

Um dos membros da CCTCI, deputado David Soares (DEM/SP), falou da importância que os meios de comunicação têm hoje para a divulgação da informação e, garantiu que cada vez mais a segurança pública deve ser maior entre o parlamento, o Ministério Público Federal e as empresas privadas de tecnologia.



sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados se reúne com funcionários da VALE para falar sobre o rompimento da barragem de Brumadinho






Após a aprovação da Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados por 370 votos a 124, o Senado recebe o texto para sua avaliação. Enquanto isso, as Comissões se reúnem para debater alguns assuntos, entre eles a tragédia que ocorreu em janeiro deste ano em Brumadinho, Minas Gerais, quando a barragem da cidade foi rompida.

Alguns dos funcionários da Vale estiveram na reunião para prestar esclarecimentos sobre o fato, que até hoje não teve um desfecho. A empresa responsável pelo acidente que afetou milhares de pessoas é uma das culpadas, tendo sido convidada a dizer por que e como o ocorrido se deu. A barragem teve um rompimento de uma de suas partes e matou centenas de pessoas que moravam lá. Elas, no entanto, até o momento, ainda não foram indenizadas pelo incidente.

Em depoimento sobre o ocorrido, Lucas Brasil, ex-funcionário da Vale, disse que esteve no local onde a mina se rompeu, mas que não sabe detalhes do episódio. Indagado pelo deputado federal Roberto Ferreira (PRB/SP) a quem reportava os conflitos que surgiam acerca do rompimento da barragem, o ex-funcionário da empresa, respondeu que não sabia muito dos riscos que a mina reservava. O Córrego do Feijão foi um dos locais afetados.  

Ainda em resposta sobre o acontecido, um dos servidores presentes da empresa, Armando Mangolim, acrescentou mais informações sobre o acidente. Segundo ele, a avaliação técnica feita pelos engenheiros da área constatou que havia um tubo de água que podia estar obstruindo o escapamento por onde a água escorria. Ele entende que o local não estava adequado para realizar tal procedimento como o que houve. A tubulação tinha cerca de 73 metros de profundidade e, por isso, afirmou em nota técnica que o vazamento ocorreu de maneira isolada. A auditoria, segundo ele, feita em junho não constatou nada disso e, deveria ter sido melhor supervisionada.

O deputado Júlio Delgado (PSB-MG), questionou o funcionário da VALE sobre alguns acontecimentos sobre a própria natureza do local que também foi afetada. Ele criticou o fato de que a mina estava em um local inadequado, e que por isso colocava em risco a vida das pessoas que moravam ali. Em resposta so parlamentar, o engenheiro afirmou que as cidades próximas ao local como Brucutu, Itabira e Mariana podem ser afetadas se não houver inspeção adequada.

O último convidado da Comissão Parlanentar de Inquérito da Câmara dos Deputados (CPI) a falar, o engenheiro Paulo Abrão, explicou que alguns dos locais que sofreram problemas por estarem mal inspecionados ambientalmente eram passíveis de acidente. Ele afirmou que a drenagem que foi feita na época não foi adequadamente realizada e por isso, acabou gerando resultados negativos.


Foto: jornal O Globo


quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Mobilidade urbana é tema de debate na Câmara dos Deputados


Comissão especial estuda e analisa o tema bastante controverso da área de transporte público




“Mais de 11% dos trabalhadores gastam cerca de 60 minutos de deslocamento com transporte público para ir para o serviço hoje, no país”, explica Cléver de Almeida diretor do departamento de Planejamento e Gestão de Mobilidade e Serviços Urbanos do Ministério de Desenvolvimento Regional.

Para explicar esse número, a Constituição Federal traz algumas especificações sobre o assunto. No seu artigo 6° ela defende que o transporte é um direito social e, que a União, Estado, Distrito Federal e Municípios, cada um com sua particularidade, deve dirigir sobre como melhorar a qualidade do serviço local. Hoje, quem faz a regulação dos transportes públicos no país é a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que segundo especialistas do tema será a principal convidada a defender e falar do assunto, na próxima audiência.

A Comissão Especial destinada a proferir o parecer ao Projeto de Lei n°4881 de 2012 analisou o assunto na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, no dia 26 de junho e institui as diretrizes da Política Metropolitana de Mobilidade Urbana (PMMU). O projeto em questão pretende ainda criar o Pacto Metropolitano da Mobilidade Urbana, bem como o Sistema de Informações dos Transportes Metropolitanos (SITRAM), com a Autoridade Metropolitana de Transportes e o Fundo Metropolitano de Transporte Público.

Sobre o debate em questão, o administrador Ricardo Alvarenga - Diretor do Departamento de Projetos de Mobilidade e Serviços Urbanos do Ministério de Desenvolvimento Regional, reclamou que falta mais habilidade técnica dos responsáveis pela gestão do território de transporte local do que como o recurso em si investido é aplicado.

Já o Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes (CEFRU) da Universidade de Brasília (UnB), com foco no resultado da qualidade do serviço oferecido pelos transportes locais e municipais, estimula e apoia o serviço de mobilidade urbana.

O deputado cearense Bosco Costa (PL/SE), membro da Comissão, defende que os transportes rodoviários e ferroviários estão carentes de atenção, por isso a sociedade que usa esse serviço, bem como o governo e as indústrias devem melhorar a infraestrutura local.    


quinta-feira, 18 de julho de 2019

O papel das universidades públicas no Novo Ministério da Educação

Educação é prioridade do governo?





Em meio ao debate amplo da Reforma da Previdência, as universidades públicas reivindicam direitos e autonomia junto ao governo federal. Dentro do contexto do que significará a aprovação da reforma, será possível analisar os resultados da educação no futuro? E, qual o impacto para os aposentados?

O secretário executivo da Associação dos Dirigentes das Universidades Federais (Andifes), Gustavo Balduíno, defende a gratuidade das universidades públicas, bem como a qualidade que elas oferecem aos estudantes. Por isso, ele cobra o apoio do governo.

Segundo dados do Tesouro Nacional divulgados no ano passado, o Brasil gasta atualmente, em educação pública, cerca de 6% do Produto Interno Bruno (PIB), valor superior à média da Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE) que é de 5,5% e, engloba as principais economias mundiais de países vizinhos como Argentina (5,3%), Colômbia (4,7%), Chile (4,8%), México (5,3%) e Estados Unidos (5,4%). De acordo com os números, cerca de 80% dos países, incluindo os desenvolvidos, gastam menos que o Brasil em educação relativamente ao PIB.

Já os gastos com a previdência serão assustadoramente altos, de cerca de R$ 767,8 bilhões, ou seja, cerca de 53,4% dos gastos totais da União. Os custos incluem a previdência dos trabalhadores do setor privado, dos servidores públicos e também dos militares. Os gastos com saúde, educação e segurança pública são menores, no entanto, uma média de R$ 228 bilhões, cerca de 15,86% do total que será investido pelo governo federal. Esse valor, calculado pela Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados, não inclui os servidores inativos. Nesse sentido, os gastos previdenciários do governo federal, portanto, ficarão, pelas previsões da proposta orçamentária atual em R$ 540 bilhões, segundo dados do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

Tendo em vista o cenário atual, o novo ministério da Educação defende que “as universidades têm um papel fundamental para o desenvolvimento do país e, por isso precisa dar bastante atenção ao ensino superior, tanto quanto o ensino básico, bem como cuidar dos recursos para uma melhor administração”, garante Weber de Sousa que representou o ministro Abraham Weintraub na última reunião realizada dia 11 de julho na Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara dos Deputados.

Já a Andifes defende o acesso ao ensino superior público e, apoia as universidades em tomadas de decisão e organização. Ela, junto com as academias debate como melhorar as instituições. Balduíno argumenta que a gratuidade das universidades públicas deve continuar bem como a qualidade do ensino que elas oferecem aos estudantes. E, para isso segundo ele, o apoio do governo é super importante.

A deputada Ângela Amin (PP/SC) foi uma das representantes da criação da Lei de Diretrizes Básicas da Educação (LDB) e falou que as linhas e diretrizes que a Lei cita devem ser respeitadas e seguidas, direcionamento assim, os caminhos para o ensino superior público de qualidade.  

O representante da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), Cassio Borges, lembrou da dificuldade dos cientistas em fazer pesquisa e, como o governo se comporta diante dos cortes que a Educação teve. “É difícil conseguir apoio do governo, as instituições ficam à mercê para desenvolver pesquisa e funcionamento interno”, esclarece.

É notório considerar também a situação de quem faz concurso público para trabalhar em uma universidade pública que é bastante difícil também, esclarece Antônio Alves, Coordenador-geral da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), representante dos servidores técnicos administrativos. Ele reclama que desde a década de 90 o serviço feito por eles é prejudicado nos resultados por conta da falta de assistência do governo.  

Já o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Emerson Monte ao citar o direito à educação previsto no artigo 6° da Constituição, argumenta que é necessário que a educação superior tenha mais investimento em programas de extensão e desenvolvimento nos serviços por ela prestados. Ele reclama que as universidades podem fazer uma paralisação em breve para exigir mais verba do Ministério da Educação (MEC) se a crise continuar.
























#Neoliberalismo, liberalismo, história política e análise do cenário mundial e local. Reforma da previdência e os resultados, consequência que o país vai sofrer com isso.