Por vezes tendo entender o que nos faz humanos. A vida é tão contraditória que pairamos muitas vezes em dúvida sobre quem somos. No filme "Eu Maior" é interessante analisar como as pessoas, sejam elas mestras ou doutoras de si, definem-se como incompletos e imperfeitos. Profissionais respondem a indagações sobre o processo de autoconhecimento e sobre suas características interpessoais.
A análise que se percebe é que dentro de um cenário subjetivo ao qual pertencemos, possuímos vontades e desejos semelhantes aos nossos ancestrais. A ideia de que somos infinitos e sabemos de tudo é ilusória e impotente, pois o conhecimento é ilimitado. Não podemos ser donos de nós mesmos tendo a consciência de que somos parte de um todo. Fazemos parte de um universo cheio de partículas e átomos. Vivemos reféns de um sistema que controla e nos dita regras, porém somos também livres, pois tomamos decisões baseadas nas nossas experiências.
Cada vez que vejo uma criança imagino o quanto aquele bebe vai se modificar ao longo do tempo, quantas influências e perspectivas positivas e negativas ele vai receber dos pais e da sociedade para a formação de suas células nervosas e caráter. Acho o processo de evolução muito interessante. Não nascemos prontos, vamos nos moldando, aprendemos um pouco de tudo a cada dia. Nos desenvolvemos e crescemos conscientes da eterna busca de um propósito.
Ser feliz é primordial. Ser alegre e ser gentil é fundamental para a convivência humana. No mundo animal, o comportamento instintivo se mostra muito mais agressivo que o nosso. A sobrevivência é algo meio irracional no mundo deles, isso faz de nós humanos seres racionais e superiores a eles.
Imagino que viver em uma selva deve ser tão ou mais difícil do que se viver em meio a humanos. Ou talvez mais fácil, pois a cordialidade entre leões é fenomenal! Hahaha