sexta-feira, 14 de agosto de 2020

A caminho de Belo Vale (MG)

Que viagem deliciosa que foi ir a Belo Vale. Um canto de Minas Gerais, o canto que já foi do papis, a cidade que ele nasceu, o canto que é e sempre será dele aonde quer que ele esteja. 

Sempre que volto no tempo fico alegre pensando em quantas pessoas passaram por ali. Mas, dessa vez rever a família e andar por onde tenho certeza que meus descendentes andaram, me trouxe um ar de realização muito grande. 

Voltar na história trouxe esse ensinamento, aprendizado. No vídeo que gravei a caminho de Belo Vale, saindo de Belo Horizonte (MG), consegui ver milhares de plantações de tangerineiras, cheias de tangerinas, fruto amarelo maravilhoso que produz um suco refrescante, que é também conhecido como ponkan, mexerica ou bergamota. Me encantei com a organização do plantio que elas estavam alocadas, plantadas, uma próximo a outra, cada uma a sua maneira e vontade, crescendo despretensiosas. Assim, elas vão encontrando espaço no universo gigante, para depois servirem de alimento e chegar a casa de milhares de pessoas. 


O bom de viajar é se dar conta da magnitude da floresta e da natureza e do quanto elas têm para oferecer.  

Foi incrível rever os familiares, encontrar os primos Nenêm, Lizinho e padre Walace, parte da minha história, parte da história de meu pai. A casa do Tio Willis e Tia Gilka de frente aos trilhos de trem que passam bem próximo aos pedestres, como se fossem automóveis, fazendo barulho com os vagões ao lado das casas, do kakareko, a pizzaria mais linda de Belo Vale. 

Para ir a Belo Vale é muito simples. Você pega um ônibus na rodoviária de Belo Horizonte que custa cerca R$ 35.00. De lá para Belo Vale leva cerca de 1h30 de distância. Quase o mesmo tempo da viagem de avião saindo de Brasília para Belo Horizonte, o trajeto. Então, para conhecer a cidade e os museus que tem lá é mais interessante, primeiro ir depois que a pandemia acabar, pois, os pontos turísticos ainda estão todos fechados. Segundo, fazer um tour pela cidades próximas, Ouro Preto, Mariana. Dependendo do tempo, acho que vale a pela. Em Belo Vale, tem o Museu do Escravo e a Igrejinha, que fica bem no centro da cidade, pertinho da rodoviária, cerca de 20 minutos caminhando. Além disso, é importante saber que há um ônibus apenas e que eles não aceitam cartão como forma de pagamento. Por isso, leve dinheiro. A passagem é vendida na Farmácia do centro de Belo Vale, que fica bem na frente da rodoviária. 




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