Multinacional farmacêutica faz testes em pacientes na Alemanha e Estados Unidos e diz que no próximo semestre provavelmente haverá resultados positivos
“A ciência
já mudou a história da humanidade e ajuda a melhorar a situação de momentos
que foram devastadores na história do passado. É normal a sociedade buscar
entender o que está acontecendo e respostas. A comunidade científica já têm resultados
que foram enviados ao presidente da república, Jair Bolsonaro e ao Ministério
da Saúde”, garante Carlos Murillo, presidente da Pfizer Brasil, empresa
farmacêutica multinacional responsável por soluções em medicamentos.
Murillo
explica ainda que a solução de resultados que se está tendo hoje exige muito
trabalho e por isso encontra-se ainda em andamento. “Uma coisa é trabalhar
nela, vacina, e a outra é em como ela vai chegar às farmácias. Por isso, é
importante o alinhamento de nós, empresa, com o governo”, avalia.
A
Comissão Externa, em combate ao novo coronavírus da Câmara dos Deputados, se
reuniu no dia 27 de maio de 2020, no Congresso Nacional, para debater os
avanços das pesquisas para o desenvolvimento de imunização para a Covid-19.
O
presidente da Comissão, deputado Luiz
Antônio Teixeira (PP/RJ), questionou a aplicabilidade dos fatos e como a
produção de vacinas se dará para efeito da população.
Carlos
Murillo garante ainda que está estudando junto ao governo brasileiro
estabelecer essa ação e que muito em breve com o presidente da República, Jair
Bolsonaro vai verificar esta medita.
Em seguida,
a médica Sheila Homsani, diretora Médica na Sanofi Pasteur do Brasil, falou que
agora é o momento mais importante para se encontrar a vacina.
“A sequência
genética que encontramos no coronavírus é um vírus que é encontrado em artrópodes
como borboletas e mosquitos e, esse vírus, o “baculovírus”, é quem “estressa”
as proteínas que quando é copiado, consegue reagir de maneira positiva ao que
pretendemos obter”, explica Sheila. Ela disse ainda que ele, o vírus,
trabalhando junto com um coadjuvante, pode resultar em bons efeitos.
As pesquisas
tecnológicas variam e embora modernas elas tem de trabalhar juntas. O RNA
mensageiro, por exemplo é a receita do bolo para quando copiamos as células do coronavírus,
pois ele reage em defesa do sistema imunológico. Ou seja, se conseguirmos
parcerias com inteligências artificiais poderemos encontrar ainda mais soluções,
rápidas, para tratar o COVID-19.
Para
entender melhor, o RNA mensageiro (RNAm) tem a função de orientar a
síntese de proteínas, estruturas cujo o papel central em todos os seres vivos é
a manifestação das características hereditárias contidas no DNA, ou seja, ele
busca informações no DNA original do vírus para em seguida passar para o RNA
mensageiro, que vai agir de forma eficiente no organismo.
O
pesquisador Emérito da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), doutor Akira Homma,
disse que o Brasil não tem uma vacina ainda para aplicar e que eles estão trabalhando
para que isso aconteça o mais rápido possível. “Em acordo com o ministério da
Saúde, as análises técnicas estão sendo detalhadas para que junto com os
processos produtivos das análises científicas, como tamanho de frascos, modelos
de entrega, possam se aplicar as vacinas”, explica.
Em
contrapartida, o diretor do laboratório de imunologia do Incor, professor
Titular da Faculdade de Medicina da USP e diretor do Instituto Butantan, doutor
Jorge Kalil, explica que embora hajam vários estudos para a busca da vacina,
não haverá uma vencedora e sim aquela que poderá ajudar a população. Ele falou
que para uma vacina ser inteiramente pronta ela leva tempo e ele duvida que
haja em tão pouco tempo uma habil para uso efetivo nas pessoas. “Os testes em
humanos poderão ser feitos ano que vem”, diz Kalil.
Ele
defendeu que os resultados devem, para ser efetivos, publicados em revista
científicas. “Sabemos como isso funciona. É demorado. O acesso a tecnologia,
sem dúvida, podemos trabalhar para isso aconteça, mas uma vacina de RNA ainda não
existe e por isso, não sabemos se vai funcionar”, afirma.
Ele lembrou
ainda que o Brasil não faz parte do Fórum das Nações Unidas que debate o
combate ao coronavírus. “Isso é péssimo pra gente”, afirma.
Próximo ao que
a Comissão defende o Projeto de Lei de número 2180/20 do deputado Miguel
Lombardi (PL/SP) onera a Administração Pública acerca do momento que é a
pandemia aonde ele pede que governadores e prefeitos a divulgarem de forma
ampla todas as compras e contratações da Administração Pública durante esse período.
Já o Projeto
de Lei 468/19 do deputado Luiz Antônio Teixeira (PP/RJ) fala da criação do cartão de vacinas para
que as pessoas possam acessar em tempo real as vacinas realizadas no posto de
saúde.
Números do
COVID-19 no mundo
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem hoje no mundo confirmados, cerca de 5.488.825 casos de pessoas com o COVID-19.
Nas américas somam-se 2.495.924 mil e no Brasil, somente na região Sudeste aonde concentram-se o maior números de casos, 144.446 mil.
Fontes: Comissão Externa de Ações Contra o Coronavírus da Câmara dos Deputados Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MS)
Site do MS: https://covid.saude.gov.br/ Site da OMS: https://www.who.int/emergencies/disea... Site da Câmara dos Deputados: https://www.camara.leg.br/Elô Bittencourt
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