Comissão
especial estuda e analisa o tema bastante controverso da área de transporte
público
“Mais de 11% dos trabalhadores
gastam cerca de 60 minutos de deslocamento com transporte público para ir para
o serviço hoje, no país”, explica Cléver de Almeida diretor do departamento de
Planejamento e Gestão de Mobilidade e Serviços Urbanos do Ministério de
Desenvolvimento Regional.
Para explicar esse número, a Constituição Federal traz algumas especificações sobre o assunto. No seu artigo 6° ela defende que o transporte é um direito social e, que a União, Estado, Distrito Federal e Municípios, cada um com sua particularidade, deve dirigir sobre como melhorar a qualidade do serviço local. Hoje, quem faz a regulação dos transportes públicos no país é a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que segundo especialistas do tema será a principal convidada a defender e falar do assunto, na próxima audiência.
A Comissão Especial destinada
a proferir o parecer ao Projeto de Lei n°4881 de 2012 analisou o assunto na
Comissão Especial da Câmara dos Deputados, no dia 26 de junho e institui as
diretrizes da Política Metropolitana de Mobilidade Urbana (PMMU). O projeto em
questão pretende ainda criar o Pacto Metropolitano da Mobilidade Urbana, bem
como o Sistema de Informações dos Transportes Metropolitanos (SITRAM), com a
Autoridade Metropolitana de Transportes e o Fundo Metropolitano de Transporte
Público.
Sobre o debate em questão, o
administrador Ricardo Alvarenga - Diretor do Departamento de Projetos de
Mobilidade e Serviços Urbanos do Ministério de Desenvolvimento Regional,
reclamou que falta mais habilidade técnica dos responsáveis pela gestão do
território de transporte local do que como o recurso em si investido é
aplicado.
Já o Centro Interdisciplinar
de Estudos em Transportes (CEFRU) da Universidade de Brasília (UnB), com foco
no resultado da qualidade do serviço oferecido pelos transportes locais e
municipais, estimula e apoia o serviço de mobilidade urbana.
O deputado cearense Bosco
Costa (PL/SE), membro da Comissão, defende que os transportes rodoviários e
ferroviários estão carentes de atenção, por isso a sociedade que usa esse
serviço, bem como o governo e as indústrias devem melhorar a infraestrutura
local.
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