Comissão
de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) analisa o tema em
conjunto com o Governo
Comissão
da Mulher lança robô “Glória” que ajudará mulheres vítimas de violência
A
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos
Deputados realizou, no último dia 24 de abril, Audiência Pública para tratar
sobre Inteligência Artificial. O evento foi proposto pelo deputado Alex Sousa
(PDT/BA) e tratou sobre o aprendizado de máquinas e deep learning, que é
o treinamento de aparelhos para serem aplicado em sistemas de segurança e
tecnologia.
“A
Inteligência artificial gera mais competitividade e inovação para as empresas e
também oportunidade para desenvolver startups. Ela também teve um amplo
crescimento no país nos últimos anos”, acrescenta José Sampaio, Diretor do
Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital do Ministério da
Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
No
mesmo contexto, a Comissão da Mulher convidou a Universidade de Brasília (UnB)
para promover o lançamento de seu novo produto: idealizado pela professora
Cristina Castro, o robô de nome “Glória” foi apresentado com intuito de ajudar
mulheres vítimas de violência. A interação do público com a máquina será feita
por meio de redes sociais, como Instagram e Facebook. “O robô tem a habilidade
de ouvir os problemas das pessoas e gerar soluções para as mulheres que sofrem
algum tipo de abuso”, esclarece Cristina. Vai funcionar assim: o Glória
vai gravar informações, gerando inteligência e códigos, formando respostas às
indagações dos internautas. A deputada Flávia Arruda (PR/DF), uma das
incentivadoras do projeto, declarou que as mulheres precisam falar mais sobre
suas dificuldades, ressaltando a importância da participação popular no debate.
A
atual Lei do Marco Civil da Internet que
estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no
Brasil não fala sobre Inteligência Artificial. A Lei n° 7.232, de 29 de outubro
de 1984 fala sobre Informática, mas também não traz o assunto. “O tema é amplo
e segue inovador, mas ainda precisa ser bastante discutido”, garante o
presidente da CCTCI, Félix Mendonça (PDT/BA).
Alguns
países asiáticos começaram a falar sobre Inteligência Artificial a partir de 2017.
De lá para cá alguns parceiros vêm desenvolvendo tecnologia e aprimorando as
habilidades de seus cientistas. Apesar de novo e envolto em dúvidas, o assunto vêm
influenciando áreas como agricultura, educação e saúde, bem como o setor de
meio ambiente, segurança e medicina.
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